Tarde com temperatura propícia para a prática desportiva em Pereira, ainda que com ameaça de chuva.
ADCR Pereira - Luis Fonseca; Xano, Daniel Paixão, Ruben Couceiro, André Mendes;
João Tarrafa, Zé Miguel, José Macedo; Paulo Almeida, Daniel Heleno e Alexandre
Tarrafa.
Jogaram ainda: Rui Tinoco, André Rasteiro, Joel Amado e Rui Gonçalves.
Suplentes não utilizados: Jorge Reis, Nuno Peralta e Fábio Ferreira.
GD Lavos - Thierry Santos; Ruben Cardoso, Rui Rodrigues, Marco Mourão,
Ricardo Jordão; Hugo Barbosa, Tiago Marques, Ricardo Silveirinha; Tiago
Fernandes, Edgar Cardoso, Nelson Mendes.
Jogaram ainda: António Rodrigues (53m), Carlos Afonso (56m) e Elisio Freitas
(57m).
Suplentes não utilizados: Nelson Pata e João Nunes.
Golos: Ricardo Silveirinha (27m) e António Rodrigues (92m).
O Pereira entrou com algumas surpresas no onze,
principalmente na linha intermédia. Os primeiros 20 minutos foram equilibrados,
tendo o Pereira ligeira preponderância, e foi neste período que teve a maior
oportunidade da 1.ª parte, com José Macedo a ganhar muito bem uma grande
penalidade, que Ruben Couceiro desperdiçou, enviando a bola à barra da baliza à
guarda de Thierry Santos.
A partir daqui, o meio-campo pereirense começou a
baquear, e seria precisamente neste sector que a equipa sentiria mais
dificuldades, dado que o Costa de Lavos se começou a destacar a meio-campo
tanto a nível físico, como a nível técnico. Com esta clara superioridade dos
visitantes nesta zona nevrálgica, o Pereira começou a apostar no jogo aéreo, o
qual os forasteiros dominaram. Com os visitados a abusarem do jogo aéreo, os
visitantes colocavam a bola onde ela deve ser jogada, à flor da relva, e aqui
também se destacaram. Os costeiros jogaram sempre com critério, de cabeça
levantada, dando a sensação que estavam a jogar em casa e com a lição estudada.
Foi então que, à passagem dos 27 minutos, materializaram a superioridade, com
Ricardo Silveirinha, na marcação de um livre lateral, a fazer o golo, com a
bola a sobrevoar toda a área pereirense e a anichar-se caprichosamente na
baliza de Luís Fonseca.
Até ao final da 1.ª parte, não houve mais nenhum lance
digno de registo.
A 2.ª parte começa sem novidades no plano técnico-táctico, com as substituições
levadas a cabo por João Marques a abanarem o jogo mas sem resultados práticos já que os costeiros continuaram a dominar o jogo. Curiosamente, quem mais abanou
o jogo pereirense foi Rui Gonçalves, que apesar de estar fora do seu habitat
(entrou para ponta-de-lança), se revelou lutador, ganhando muitas bolas na
frente, e permitindo ao Pereira criar algumas oportunidades no último quarto de
hora, período em que a equipa arriscou tudo. Foi precisamente devido a este
balanceamento que o Pereira haveria de sofrer o 2.º golo, já sobre o final da
partida.
Jogo para lembrar e não repetir.
(crónica por João Filipe Galvão/ Fotos por Carlos Almeida)
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