Sem desprimor para os ilustres convidados anteriores, este é um "Olha quem fala..." especial, que muito honra este espaço.
Ele já é um símbolo do clube.
Respeitado por todos, é o verdadeiro Capitão. Aquele que se impõe não pela autoridade mas pela humildade, companheirismo e pelo exemplo que sempre foi para todos nós.
Hoje, prestamos merecida homenagem ao "nosso" Renato.
1- Há quantos anos estás no clube?
Lembras-te de como tudo começou?
TR - Estou no clube há cerca de 9 ou 10 anos! Lembro-me como se fosse ontem!
Após ter estado no meu ultimo ano de júnior (e o primeiro como futebolista) com
as nossas cores ao peito, houve um período em que não pratiquei futebol. Quando o
decidi voltar a fazer, o ADCR Pereira estava num patamar muito elevado, daí eu
resolver ir jogar para o Grupo Desportivo de Figueiró do Campo, na distrital. Num dos jogos amigáveis entre o ADCR Pereira e este clube, fui abordado pelo Joaquim Malhão (grande elemento da Direcção) que me conheceu e mostrou o seu descontentamento por eu ser
“filho da terra” e andar a defender as cores de outra equipa! Chamou-me à
razão e é desde aí que defendo o nosso clube.
2 - O que é para ti ser o Capitão desta
equipa?
TR - Uma enorme responsabilidade e um grandioso orgulho. Acima de tudo, significa representar todos os que foram capitães, atletas, seccionistas até à data, respeitando-os sempre! Não desprezando os atuais, mas o ADCRP e o CAP tiveram
grandes representantes desta braçadeira!
3 - Sentes-te mais respeitado pelos
colegas pelo estatuto que tens no seio da equipa?
TR - Respeitado, sim! Faço todos os possíveis para que seja um deles e nunca
ser mais do que eles. Claro que quando é preciso subir o astral estou presente, se
for preciso repreender também o faço, mas acima de tudo quero que todos se
sintam bem e que sintam o que é levar o símbolo ao peito para dentro de campo.
4 - Como foi levantar o troféu de Campeão
Distrital do INATEL ao serviço do clube da tua terra?
TR - Ena, isso foi excelente! Graças a Deus, já tive oportunidade de o fazer
duplamente, mas é tremendo ver aquela massa associativa a torcer por nós em
todos os jogos, e acima de tudo , na Final, em que arrepia ter o emblema ao peito, com
a taça na mão, e os sócios gratificando-nos pelas prestações dos nossos elementos. Foi uma alegria imensa!
5 - Qual o melhor momento que viveste ao
serviço do clube?
TR - Daria uma pagina inteira as alegrias que tive neste período de prática desportiva... De salientar a
amizade conquistada com todos os elementos com quem convivi, e que fazem parte da história da ADCR Pereira, que faço questão de
manter! Mas, evidentemente, que fica na memória o levantar dos troféus!
6 - E a maior desilusão?
TR - Desilusões são poucas! Relembro-me que houve uma época em que faziam
questão em que eu não fizesse parte do
plantel, sendo eu já Capitão em épocas anteriores, para inscrever um jogador de
fora... Com certeza poderia ser melhor
jogador que eu, mas não sentiria as cores do clube como eu sentia e sinto!
7 - Esta época ainda não jogaste, ficando
mesmo fora das opções do treinador para as duas convocatórias existentes. Algum
sentimento de injustiça por isso?
TR - Nunca na vida! A minha vida profissional não me permite estar presente em
todas atividades do clube como os restantes atletas. Sabendo eu que o mister
João tem
a política de premiar a assiduidade nos treinos, e que quem demonstra dentro de campo é que merece permanecer na lista de convocados, só me resta continuar a trabalhar com mais afinco, pois a minha oportunidade há
de chegar! Nem que seja só a de vestir as nossas cores, com o símbolo ao peito. Desistir
é que nunca!
8 - A nível pessoal, o que seria para ti
uma boa época?
TR - Para mim, desculpem-me os mais ambiciosos, seria uma excelente época um
tri-campeonato com a junção da Taça, competição nova implementada pela INATEL.
9 9 - Já estás na casa dos trinta. Ainda te
sentes com força ou já pensas na retirada? Tencionas jogar até quando?
TR - Não. Já fiz um enorme esforço em poder permanecer esta época, prejudicando-me profissional e monetariamente. Mas sem remorsos, faço-o porque me sinto integrado, bem recebido, e acima de tudo, “amado” pelos sócios. Já disse a alguns
elementos e aproveito esta oportunidade para o fazer publicamente, que a minha
retirada será no final desta época.
10 - Já pensaste como será quando deixares
de jogar? Gostavas de continuar ligado ao clube, como dirigente, por exemplo?
TR - Deixar de jogar irá ser horrível, com certeza! Foi muito tempo ligado a uma
colectividade pelo que será difícil. Alegrias,
tristezas, festejos, derrotas, muitas emoções nestes tempos em que estive
presente. Com enorme alegria vos transmito que fui convidado pelas listas da atual Direcção e da “ adversária” nas últimas eleições para fazer parte das mesmas, mas sentia que
sendo jogador não o deveria fazer pois não me poderia dedicar a cem por cento nesse capitulo. Mas quero, acima
de tudo, retribuir à Direcção e às anteriores, num futuro breve, todo o bem que
têm feito por mim neste clube. Ou seja, numa das próximas vezes, estarei presente
na Direcção do ADCR Pereira com enormíssimo orgulho!
Muito obrigado, Capitão.
TR - Muito obrigado e Carrega Pereira! Rumo ao tri!
O VERDADEIRO CAPITÃO!!!! GRANDE TIBS!!!!!
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