segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ADCR Pereira 3-0 SC Ribeirense

Duelo do fim da tabela no Complexo Desportivo de Santo Estêvão entre a equipa do ADCR Pereira e o SC Ribeirense.

ADCR Pereira: Meco; Peralta, Nando, Léo, Rui Carlos; Tarrafa, Joel, Gomes (Heleno 59'); Rúben (Rui Góis 45'), Mendes, Rui Tinoco (Bento 71')

Suplentes não utilizados: Pedro, Rui Gonçalves, Xano, Zé Macedo.

A primeira parte foi quase sempre mal jogada com as equipas a imprimirem um ritmo lento na partida e sem que nenhuma delas se conseguisse superiorizar. Tal como se antevia, num jogo onde a luta imperou e em que os espaços para jogar eram reduzidos, só a espaços a bola chegou jogável às áreas contrárias.
No entanto, no que toca a oportunidades de golo, só ao minuto 33 o jogo teria algo para contar com Rui Tinoco a ganhar em velocidade sobre a defesa do Ribeirense e a aparecer isolado sendo derrubado quando se preparava para atirar à baliza. O árbitro nada assinalou. Na jogada seguinte, falhanço escandaloso à boca da baliza do SC Ribeirense, após jogada bem delineada pelo lado direito perante alguma permissividade da defesa da casa.
Já a terminar o primeiro período, após canto a favor do ADCR Pereira, contra-ataque do SC Ribeirense com um jogador a isolar-se mas Peralta, irrepreensível, na recuperação a fazer o corte.

Ao intervalo: 0-0

No início da segunda parte, Rui Góis rendeu o "amarelado" Rúben e foi colocar-se na frente de ataque conferindo um maior poder de choque à equipa de Pereira. A partir daqui, tudo seria diferente com a turma pereirense a ter o domínio do jogo. Logo aos 47m, Rui Tinoco, de livre direto, atirou por cima. Com a equipa da Ribeira de Frades cada vez mais remetida ao seu meio campo, o ADCR Pereira ia aproveitando para se acercar com perigo da baliza adversária, ganhando algumas faltas junto à área. Aos 61m, num desses lances, descaído para a direita, iria aparecer o primeiro golo da partida. Livre direto batido de forma irrepreensível por Rui Carlos, sem hipóteses para o guarda-redes. O golo funcionaria como um autêntico desbloqueador da partida com a equipa da casa a soltar-se das amarras da ansiedade e a fazer o assalto final que lhe garantiria a vitória. No minuto seguinte, jogada de insistência de Rui Tinoco, a roubar a bola a um defesa, ganhando o ressalto e rematando forte com a bola a passar por baixo do guarda-redes adversário e a só parar no fundo da baliza. Foram minutos eletrizantes e o árbitro iria descortinar, logo na jogada seguinte, uma grande penalidade na área do ADCR Pereira. Meco coroou a sua exibição de luxo com uma estirada fantástica, não permitindo a reentrada no jogo ao adversário.
A partir daqui, o SC Ribeirense caiu animicamente e os locais aproveitaram para gerir a partida e chegariam mesmo ao terceiro golo, aos 75m, com Mendes a aproveitar uma má reposição do guarda-redes para se antecipar e encostar para a baliza deserta. Até ao fim, e já depois de Rui Góis ser expulso por suposta agressão aos 80m, o ADCR Pereira cerrou fileiras, baixando o bloco.

Boa vitória dos homens da casa numa partida em que, depois de uma primeira parte equilibrada, mostraram ser claramente superiores ao seu adversário.

Arbitragem: Marcada por dois erros graves que felizmente acabaram por não ter influência no resultado.

domingo, 28 de dezembro de 2014

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mocidade 2-0 ADCR Pereira

Tarde fria em Penacova para o jogo entre a equipa local e o ADCR Pereira, duas equipas colocadas na parte inferior da tabela classificativa.

ADCR Pereira: Pedro; Peralta, Maurício, Palhas, Rui Carlos; Tarrafa (Mendes 80'), Joel (Gomes 61'), Zé Miguel; Heleno, Rebelo, Zé Macedo (Rui Tinoco 58').

Suplentes não utilizados: Leo, Bento, Rúben.

A partida começou com o ADCR Pereira a beneficiar de uma oportunidade soberana para se colocar em vantagem no marcador. Aos 20 segundos de jogo, Rebelo, desmarcado do lado esquerdo, passou pelo seu adversário e foi derrubado já no interior da área. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade que Tarrafa, chamado a marcar, não conseguiu converter. Boa defesa do keeper do Mocidade a impedir o golo. Na recarga, foi Joel a não conseguir direcionar a bola para a baliza.
Com um primeiro minuto frenético, o jogo ficou ao rubro, com as equipas a imprimirem uma intensidade que proporcionou várias oportunidades flagrantes em ambas as balizas. Destaque para um falhanço à boca da baliza de um jogador da casa, aos 5m e, do lado contrário, Zé Macedo a rematar contra um defesa após grande arrancada e assistência de Rui Carlos do lado esquerdo, aos 9m.
Após esta fase inicial algo descontrolada, o ADCR Pereira foi tomando conta do jogo e acabaria por ter o domínio na primeira parte, remetendo o Mocidade ao seu meio campo, e criando muitos problemas através da exploração da velocidade dos extremos Rebelo e Heleno. Pecava no momento do último passe que teimava em não sair bem medido para permitir a finalização.
Ainda assim, aos 27m, bom remate de Zé Miguel de fora da área após assistência de Zé Macedo, com a bola a passar ao lado. Aos 34m, o mesmo Zé Macedo, isolado, rematou ao lado da baliza. Por ultimo, aos 37m, Heleno coloca a bola nos pés de Rebelo que remata mas a bola a ser novamente rechaçada por um defesa para linha de fundo.

Ao intervalo: 0-0.

A segunda parte seria completamente diferente. A equipa local entrou com uma atitude mais agressiva, mais rápidos sobre a bola na zona intermédia e com isto a secarem a construção de jogo do ADCR Pereira que tão bem tinha estado no jogo durante a primeira metade. Os pereirenses não conseguiam esconder a ansiedade que os levava a cometer erros sucessivos, com a equipa a perder inúmeras bolas e a ser incapaz de impor o seu jogo.
Pior ficaria aos 66m, quando Rebelo fez uma falta e se envolveu numa troca de palavras com um adversário, sendo admoestado com o segundo amarelo e respetiva ordem de expulsão. A jogar com dez unidades, a equipa de Pereira caiu animicamente, desorganizou-se, e viria a sofrer o primeiro golo aos 74m, numa jogada sobre o lado direito, cruzamento atrasado, e o avançado a rematar para o fundo da baliza com Pedro ainda a tocar na bola. Cinco minutos mais tarde e o Mocidade faria o segundo. Perda de bola comprometedora de Rui Carlos e transição mortífera, novamente pelo lado direito, para os homens da casa matarem a partida.
Os dez minutos finais seriam penosos para os visitantes, com os jogadores a perderem a cabeça e a acabarem a partida apenas com sete jogadores, após as expulsões de Zé Miguel, Maurício (acumulação) e Palhas (vermelho direto).

Vitória justa dos homens do Mocidade numa partida em que o ADCR Pereira, apesar da boa primeira parte, foi incapaz de manter o controlo emocional durante os noventa minutos.

Arbitragem: Na expulsão de Rebelo, errou ao não ter um critério uniforme. Ou deixava passar ou teria de mostrar o segundo amarelo a ambos os jogadores. De resto, denotou um critério disciplinar muito apertado, ainda assim, não tem culpa que os jogadores do ADCR Pereira tenham complicado o seu trabalho. 



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Águias 3-2 ADCR Pereira

Deslocação difícil a Arazede para o ADCR Pereira defrontar uma equipa do Águias moralizada pela liderança do campeonato.

ADCR Pereira: Pedro; Xano, Daniel, Palhas, Rui Carlos; Bento, Gomes (Tinoco 51'), Joel; Heleno (Ruben 74'), Mendes (Rui Góis 45'), Tarrafa.

Suplentes: Meco, Leo, Peralta, Kovic.




Inicio prometedor do ADCR Pereira com um livre lateral e um pontapé de canto logo no primeiro minuto de jogo e o golo quase a surgir mas com posição irregular assinalada a Xano.
Com uma forte pressão sobre o portador da bola, a turma de Pereira causava dificuldades ao Águias que, ao insistir em sair a jogar a partir da sua defesa, permitia que o meio campo adversário recuperasse a bola rapidamente e tentasse (por vezes exageradamente) explorar a transição rápida através da velocidade de Heleno. Foram vinte minutos em que a equipa de Pereira esteve por cima do jogo com Gomes em bom plano a fazer jogar mas com a bola a não entrar nos homens mais avançados. Só aos 18', Tarrafa conseguiu libertar-se da marcação e rematar forte de longa distância mas com a bola a passar ao lado do poste.
A partir dessa altura, a pressão abrandou, o meio campo perdeu agressividade, e o Águias aproveitou para explorar da melhor forma os espaços concedidos e acercar-se com perigo da baliza de Pedro. Com um ataque muito móvel, o Águias baralhava as marcações dos defesas pereirenses que se viam obrigados a recorrer à falta para travar as suas incursões. 
Numa dessas faltas conquistadas, aos 22', na sequência de um livre lateral, o Águias iria chegar ao golo. Livre batido de forma tensa, falha de marcação, e Xano, ao tentar corrigir o posicionamento, a fazer auto-golo. O Águias passou então a dominar a partida e à beira do intervalo iria fazer o segundo, num lance onde reinou a passividade na equipa de Pereira. Jogada confusa sobre o lado direito, com a equipa a ficar partida e a permitir que o adversário rodasse o jogo rapidamente, a bola a ser metida nas costas de Xano, Pedro a hesitar na saída, e o extremo do Águias a cruzar atrasado para o interior da área onde apareceu um colega a rematar para o fundo da baliza.

Ao intervalo: 2-0

Ao intervalo, Rui Góis entrou para o lugar de Mendes e o ADCR Pereira passou a atuar com três defesas.
No entanto, ainda mal tinham regressado do balneário e já tinham encaixado mais um golo num lance tremendamente infeliz de Pedro. Cruzamento da direita, cabeceamento fraco na direção da baliza e Pedro a blocar a bola mas esta a fugir-lhe e o árbitro assistente a considerar que chegou a passar a linha de golo. 
Mas, quando todos pensavam que a história do jogo teria terminado ali, eis que o ADCR Pereira iria renascer das cinzas e reentrar na discussão da partida. Na jogada seguinte, Rui Góis a isolar-se e a ser carregado por um defesa casa quando se preparava para atirar à baliza. Grande penalidade e expulsão para o homem do Águias. Chamado à conversão, Tarrafa reduziu e deu alento à sua equipa para lutar pelo resultado.
De imediato, Tinoco foi lançado no jogo, Tarrafa recuou para a construção de jogo e o ADCR Pereira encostou a equipa da casa atrás, atacando por todos os lados e causando uma instabilidade enorme na defesa contrária. Joel, de cabeça, aos 58', não acertou na baliza após livre lateral batido de forma perfeita por Rui Carlos. Até que, aos 67', o mesmo Rui Carlos, isolado pela esquerda, chega primeiro que o guarda-redes e desvia a bola de forma subtil, com esta a entrar devagar na baliza do Águias. Com a diferença reduzida para apenas um golo, a equipa visitante acreditava mais do que nunca que era possível chegar à igualdade mas o ímpeto colocado em campo por vezes abria espaços que a experiente equipa da casa (agora recolhida num bloco baixo) aproveitava para lançar contra-ataques e tentar acabar com o jogo. Num desses lances, aos 78', foi a vez de Pedro brilhar e impedir o golo do adversário.
Até final, o Águias fez jus à experiência dos seus jogadores e pôs gelo no jogo, tentando queimar tempo com lesões e protegendo a bola junto à bandeirola de canto.
O ADCR Pereira teria ainda uma derradeira oportunidade para empatar a partida, já em período de descontos, com Joel a cabecear na sequência de um livre lateral mas a bola a passar a rasar o poste direito da baliza. 

Excelente jogo, muito emotivo, em que ganhou a equipa mais experiente e que soube aproveitar melhor os erros do seu oponente. Mais uma vez, o fator sorte a não estar do lado dos pereirenses mas com estes a ficarem com a certeza de que, com a atitude revelada na segunda parte, se podem bater de igual para igual com qualquer adversário.

Arbitragem: Arbitragem séria e corajosa.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ADCR Pereira 0-1 Góis

Não se afigurava fácil a tarefa do ADCR Pereira, no regresso ao Santo Estêvão, ao ter pela frente uma equipa do Góis posicionada no topo da tabela e a perfilar-se como candidata à subida de divisão.


ADCR Pereira: Meco; Xano, Daniel, Palhas, Rui Carlos; Bento, Gomes (Heleno 65'), Joel (Zé Miguel 46'); Kovic (Rui Tinoco 73'), Mendes, Tarrafa.

Suplentes: Pedro, Maurício, Rúben, Peralta.



Os primeiros minutos foram de domínio repartido com as duas equipas a entrarem algo receosas na partida e numa fase de estudo mútuo. O ADCR Pereira tentava impedir o adversário de sair a jogar mas com uma pressão pouco agressiva que o Góis aproveitava para ensaiar lançamentos nas costas da defensiva de Pereira a explorar a velocidade dos seus avançados. Apesar disso, era a equipa da casa que tentava, em posse de bola, organizar o seu jogo e, com  rápidas trocas de bola, variar o jogo nos flancos de forma a permitir cruzamentos mas a pecar no capítulo do último passe.
A primeira oportunidade de golo surgiu aos 23m numa boa jogada coletiva dos homens da casa. Roubo de bola de Gomes a meio campo, abertura na direita para Xano cruzar e Mendes, ao segundo poste, a disparar  forte mas ao lado da trave.
Respondeu o Góis, aos 29m, na sequência de um pontapé de canto batido à maneira curta, com o cruzamento a sair e a bola a estar muito perto de entrar na baliza defendida por Meco.
Já a terminar o primeiro tempo, o Góis iria voltar a estar perto de marcar. Excelente abertura no espaço entre o defesa central e o lateral esquerdo do ADCR Pereira e o avançado a conseguir isolar-se perante Meco mas a rematar ao lado.


Ao intervalo: 0-0


À entrada para a segunda metade, contrariedade importante para os visitados com Joel a lesionar-se e a ter de ser substituído ainda antes do recomeço por Zé Miguel. Este seria o melhor período dos pereirenses, a exercerem um forte domínio que obrigou o adversário a recolher-se no seu meio campo. 
Aos 52m, o momento do jogo. Kovic, muito rápido, antecipa-se ao guarda-redes adversário, resiste à tentação de cair na área e quando envia a bola para a baliza vê um defesa do Góis cortar a bola com a mão, num lance claro de penalty que o árbitro da partida entendeu não assinalar.
Aos 61m, num lance de entendimento, o Góis consegue finalmente entrar na área adversária e Palhas agarra o adversário quando este se isolava. Grande penalidade indiscutível, desta vez assinalada pelo árbitro, a qual os visitantes aproveitaram para se colocarem em vantagem.
A partir daqui, a qualidade do jogo diminuiu, o ADCR Pereira sentiu muito o golo sofrido e o Góis levou o jogo para um ritmo que mais lhe convinha procurando segurar os três pontos.
Até final, destaque para um remate ao poste do Góis com Meco ainda a desviar a bola e para um remate de primeira de Zé Miguel à meia volta, de primeira, com a bola a passar perto do poste.

Vitória suada dos forasteiros numa partida equilibrada, não muito bem jogada, em que a atitude das duas equipas superou a qualidade de jogo apresentada, e em que o resultado mais justo seria a igualdade.


Arbitragem: Erros graves da equipa de arbitragem, que podem ter tido influência no resultado final.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Poiares 2-1 ADCR Pereira

Tarde chuvosa em Poiares para receber o encontro entre a equipa local e o ADCR Pereira, a contar para a 8.ª Jornada do Campeonato Distrital da AF Coimbra.

ADCR Pereira: Pedro; Xano, Daniel, Mauricio, Rui Carlos; Bento (Gomes 61'), Zé Miguel (Heleno 72'), Joel; Kovic (Peralta 81'), Mendes, Tarrafa.

Suplentes: Meco, Nando, Deryk*, Ruben.

A partida arrancou equilibrada com ambas as equipas a reclamarem a iniciativa de jogo. O Poiares, a jogar em casa, apresentava uma boa dinâmica, com movimentações constantes a tentar desposicionar a equipa adversária. O ADCR Pereira respondia com uma pressão muito intensa sobre a primeira fase de construção do seu oponente, reduzindo as linhas de passe no centro do terreno e obrigando a equipa da casa a soluções de recurso para não perder a posse da bola em zona perigosa.
Depois de um primeiro quarto de hora sem grandes ocasiões de parte a parte, eis que elas começaram a aparecer junto de ambas as grandes áreas. Primeiro para o Poiares, num cabeceamento com estilo do seu ponta de lança, após cruzamento do lado direito, mas já tinha sido assinalada posição irregular. Depois, a resposta do ADCR Pereira. Grande jogada em velocidade pelo lado esquerdo com Mendes a tabelar com Rui Carlos e este a ir à linha fazer um cruzamento venenoso mas nem Tarrafa nem Kovic conseguiram chegar a tempo de fazer a emenda.
O ADCR Pereira galvanizou-se e nos minutos seguintes assistiu-se à sua melhor fase na partida, colocando em sentido a equipa contrária, principalmente através da endiabrada ala esquerda.
No entanto, contra a corrente do jogo, numa altura em que denotavam algumas dificuldades, o Poiares iria chegar à vantagem através de um fantástico pontapé de ressaca, após um pontapé de canto, que só parou no canto inferior esquerdo da baliza de Pedro.
Tentaram responder de imediato os homens de Pereira com um excelente trabalho de Zé Miguel que, já no interior da área, sobre o lado esquerdo, atrasou para Bento que, em posição frontal, tentou a finta quando se exigia o remate e foi desarmado.
Já perto do intervalo, grande oportunidade para o Poiares fazer o segundo golo com um jogador a seguir isolado para a baliza mas Rui Carlos a responder com uma grande recuperação e a fazer um desarme fantástico em carrinho no último instante, quando o adversário se preparava para rematar para a baliza.

Ao intervalo: 1-0

O ADCR Pereira entrou algo adormecido na segunda parte permitindo que o adversário se acercasse da sua baliza logo no recomeço da partida. 
Ainda assim, após sacudir a pressão inicial, os visitantes iriam chegar ao golo, aos 51m, e recolocar justiça no marcador. E que golo! Fantástica jogada coletiva, com a bola a circular para o lado esquerdo, uma combinação perfeita entre Rui Carlos e Mendes que cruza tenso para o centro da área onde aparece Tarrafa a encostar para o fundo da baliza, numa execução de belo efeito. Logo a seguir, aos 53m, grande arrancada de Mendes (sempre ele) e novo cruzamento para a área mas a não encontrar ninguém para desviar.
Aos 57m, na sequência de um pontapé de baliza, um jogador do Poiares iria conseguir isolar-se mas Pedro a responder com uma excelente mancha a defender para a linha final. Na sequência do pontapé de canto, uma falha de marcação ao segundo poste permitiria a um jogador do Poiares antecipar-se e bater Pedro pela segunda vez.
A partir daqui, o jogo perdeu qualidade, com o ADCR Pereira a acusar a nova desvantagem no marcador e o Poiares, por seu turno, a sentir a necessidade de recuar para precaver a reacção dos visitantes e partir rapidamente nas transições, onde foi criando a espaços alguns problemas à defesa pereirense. Aos 80m, fantástica defesa de Pedro a voar para defender uma bola que ia com selo de golo, após livre direto frontal.
Contudo, a equipa de Pereira não iria virar a cara a luta e continuou, com grande coração, a tentar chegar ao golo do empate tendo, em cima do apito final, duas oportunidades soberanas para o conseguir. Primeiro Mendes, numa execução difícil, a rematar de primeira mas fraco e à figura, após cruzamento de Heleno. Depois, no último minuto de compensação, um falhanço incrível e com muito azar à mistura. Novo cruzamento de Heleno da direita a encontrar a cabeça de Tarrafa que, ao tentar colocar a bola fora do alcance do guarda-redes, vê esta passar a centímetros do poste.

Vitória muito suada dos homens da casa numa excelente partida de futebol, onde nenhuma das equipas merecia sair de campo com a derrota.

Arbitragem: Muito negativa, a revelar uma inexperiência gritante e critérios inexistentes. A qualidade da partida merecia outra nomeação. Incrível a quantidade de foras de jogo que a assistente do lado da bancada deixou passar na segunda parte, encontrando-se sempre visivelmente atrasada em relação à jogada. Felizmente, sem influência no resultado.


*expulso aos 83' por palavras ao árbitro assistente.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ADCR Pereira 0 - 1 Brasfemes

Depois do empate na ronda anterior, o ADCR Pereira recebia a equipa do Brasfemes a contar para a 7.ª jornada do Campeonato Distrital da AFC.

ADCR Pereira: Pedro; Xano, Daniel, Nando (Heleno 65'), Mendes (Peralta 46'); Palhas, Zé Miguel, Tarrafa; Rui Tinoco (Gomes 46'), Rui Carlos, Rui Góis.

Suplentes: Mauricio, Bento, Kovic, Deryk.


Os primeiros minutos de jogo foram um retrato fiel do que iria ser a história deste jogo. Uma equipa de Pereira desligada, desconcentrada e a permitir constantes recuperações de bola ao adversário, perante um Brasfemes a querer mandar no jogo, a circular a bola com critério e a causar dificuldades no último reduto pereirense. 

Logo aos cinco minutos, Pedro fez a primeira grande defesa da tarde ao evitar com classe o golo após remate forte de um adversário solto do lado direito. Na resposta, aos 7m, na sua única jogada com princípio, meio e fim em todo o desafio, podia ter marcado. Cruzamento teleguiado de Rui Carlos da esquerda e Rui Góis (em estreia a titular) a cabecear frouxo e ao lado.
Contudo, a toada de jogo iria manter-se, com os forasteiros a dominarem os acontecimentos no centro do terreno, ganhando todas as segundas bolas e ameaçando cada vez mais a baliza dos da casa.
Aos 15m, novamente Pedro a negar o golo a um adversário, desta vez após remate "à queima roupa" do lado esquerdo.
Mas, aos 22m, o golo iria mesmo chegar. Lance sobre o lado direito, com a defesa de Pereira a parar e a bola a sobrar para o avançado do Brasfemes que só teve de encostar ao segundo poste.
Do lado dos pereirenses, Zé Miguel tentava remar sozinho contra a maré e, aos 31m, desfere um remate do meio da rua a rasar o poste.
Aos 39m, grande confusão na área do Brasfemes, com a possibilidade do ADCR Pereira chegar ao empate, mas ninguém a ser suficientemente lesto para rematar para a baliza.

Ao intervalo: 0-1.

A segunda parte começa com uma excelente oportunidade para os da casa chegarem ao empate. Na sequência de um pontapé de canto, Xano, ao primeiro poste, já no interior da pequena área, não consegue desviar para o fundo da baliza, cabeceando por cima. Pensava-se que este lance pudesse dar o mote para uma segunda metade em que assumissem o jogo e partissem em busca do empate. Puro engano. Foi uma questão de tempo (pouco) até o Brasfemes voltar a pegar nas rédeas do jogo, gerindo os momentos do jogo e "roubando" a bola aos visitados.
Aos 65m, o ADCR Pereira arrisca tudo e passa a jogar com três defesas, entrando Heleno para o lugar de Nando, mas a equipa revelou-se incapaz de imprimir o ritmo necessário ao jogo que lhe permitisse criar problemas ao adversário. Os seus jogadores não conseguiam controlar a ansiedade, preocupando-se em demasia com situações de quezílias com os adversários e com o árbitr, o que, obviamente, só favorece a equipa que está em vantagem. Com o passar do tempo, o desnorte foi-se apoderando dos jogadores da casa e, nos minutos finais, foi mesmo o Brasfemes a estar perto de ampliar a vantagem com Pedro a negá-lo por duas vezes (espetacular defesa aos 86m após livre direto frontal).



Vitória inteiramente justa da equipa que mais fez por merecer os três pontos.


Arbitragem: Com alguns erros mas sem influência no resultado.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

São Silvestre 1-1 ADCR Pereira

Previa-se uma deslocação difícil para o ADCR Pereira ao pelado do São Silvestre para defrontar a aguerrida equipa local.

ADCR Pereira: Pedro; Xano (Gomes 80´), Mauricio, Nando, Peralta; Palhas, Zé Miguel, Rui Carlos; Rui Tinoco (Heleno 62´), Rebelo, Tarrafa (Kovic 72').




Suplentes: Daniel, Bento, Mendes, Rui Góis.


A entrada em jogo deixou ficar bem clara a toada em que iria decorrer a partida, um jogo intenso, de muita luta, em que cada disputa de bola seria uma batalha dura mas leal. Foi assim, com um espirito de conquista muito positivo que as duas equipas abordaram o jogo, com os respetivos meios-campo a tentarem superiorizar-se relativamente ao adversário.
Com um jogo muito direto de parte a parte, o terreno assim o obriga, a primeira oportunidade foi para os visitantes e surgiu apenas aos 21m por Rebelo, a atirar ao lado após bom cruzamento de Xano. Respondeu o São Silvestre aos 25m com um remate perigoso a rasar o poste de Pedro. As equipas sentiam alguma dificuldade em chegar a zonas de finalização e tentavam, em alternativa, através da meia distância, criar perigo junto das balizas. Destaque para remate de Palhas, aos 28m, para defesa fácil do guarda-redes do São Silvestre. 
Até que, aos 40m, os da casa iriam chegar ao golo. Pontapé de canto da direita, desvio ao primeiro poste, e  a bola a sobrar para um jogador liberto de marcação ao segundo poste que se limitou a encostar para a baliza.
A fechar a primeira parte, as equipas iriam ficar reduzidas a dez elementos por alegada troca de agressões entre um jogador da casa e Rebelo.
Na última jogada antes do intervalo, o ADCR Pereira iria restabelecer a igualdade. Zé Miguel aproveita uma bola perdida no interior da área, após uma bola parada, para rematar forte de pé esquerdo e colocar justiça no marcador.

Ao intervalo: 1-1

O São Silvestre entrou na segunda metade a todo o gás e, logo a abrir, dispôs de uma oportunidade soberana para chegar à vantagem. Perda de bola do ADCR Pereira na saída para o ataque e Mauricio a puxar o adversário no interior da área. Grande penalidade que Pedro defenderia brilhantemente, garantindo a igualdade.
O ADCR Pereira, ainda atordoado, aproveitou o desaproveitamento para se reequilibrar na partida e voltar a pôr em sentido o seu adversário. Aos 62m, Rui Tinoco, isolado por Tarrafa, não conseguiu desfeitear o guardião contrário.
A partir daqui, o São Silvestre voltou a estar mais perigoso no jogo e teve, neste período, dois golos invalidados pelo árbitro assistente por fora de jogo. Numa outra jogada de perigo, Pedro faria a defesa da tarde ao ir buscar uma bola ao canto superior esquerdo da sua baliza. Pelo meio, o ADCR Pereira tentava libertar-se do sufoco e, em contra-ataque, ia tentado responder, tendo também "direito" ao seu golo anulado. Cruzamento de primeira da direita por Heleno, aos 70m, e Rui Carlos a cabecear para o golo, no entanto, já estava assinalada a posição irregular.
A última oportunidade do jogo seria para os visitados, aos 80m, com um avançado a aparecer isolado (num lance em que parece estar deslocado) mas a rematar por cima.
Até ao final, o São Silvestre ficaria ainda reduzido a nove unidades, ao que o ADCR Pereira aproveitaria para acabar o jogo por cima, embora sem conseguir ter chances claras para vencer.

Jogo muito repartido, em que a igualdade se aceita pelo que as equipas lutaram, num terreno muito difícil, jogando metade da partida com menos um elemento, embora as melhores oportunidades tenham sido favoráveis à equipa da casa.

Arbitragem: Arbitragem com muito trabalho mas acertada. Decisão salomónica nas expulsões que se aceita, grande penalidade bem assinalada, e três golos, aparentemente, bem anulados, pese embora as muitas queixas dos adeptos locais.




terça-feira, 4 de novembro de 2014

ADCR Pereira 0-3 Vigor

Festa da Taça em Pereira para um aguardado desafio entre a equipa local e o Vigor, equipa que milita na Divisão de Honra da AF Coimbra.


ADCR Pereira: Pedro; Xano (Rui Gonçalves 73'), Mauricio, Nando, Mendes (Peralta 45'); Palhas, Zé Miguel, Rui Carlos; Rui Tinoco (Daniel Heleno 66'), Rebelo, Tarrafa

Suplentes não utilizados: Meco, Daniel, Gomes, Joel.

O jogo começou em bom ritmo com as duas equipas a procurarem jogar no meio campo adversário. O Vigor a tentar impor o seu futebol mais técnico e o ADCR Pereira a pressionar e a sair rapidamente para o ataque.

Aos 3m, cruzamento muito perigoso de Rui Tinoco na direita e a bola a ser cortada para canto ao segundo poste quando Rebelo já se preparava para fazer o golo.
Aos 8m, o lance que marca o desfecho da partida. Na primeira vez que cria perigo junto da baliza local, o Vigor aproveita uma falha defensiva para se adiantar no marcador. A pressão do avançado sobre Maurício permite o roubo de bola no flanco esquerdo do seu ataque e o cruzamento atrasado para o interior da área onde um colega se limitou a encostar forte para o primeiro dos visitantes.
O ADCR Pereira reagiu muito bem ao golo sofrido e nos minutos seguintes criou várias oportunidades para empatar, a mais flagrante após um lance de bola parada, aos 13m, com Maurício a cruzar e a bola a passar a frente da linha de baliza do Vigor sem que ninguém a conseguisse empurrar para o fundo das redes.
O Vigor, tremendamente eficaz, dilatou a vantagem na segunda vez que chegou à baliza de Pedro. Aproveitando alguma passividade na frente da defesa local, os visitantes conseguiram ganhar espaço para colocar a bola nas costas de Mendes, sobre a direita, com Paulito (um homem da casa) a aparecer isolado e a bater Pedro sem dificuldade.
Até ao intervalo, o Vigor voltou a desaparecer do jogo e os homens da casa a lutar muito para, pelo menos, reduzir para a vantagem mínima mas voltaram a pecar na finalização. Destaque para um remate de Rebelo brilhantemente defendido pelo guarda-redes (38m) e para um golo anulado a Palhas por fora de jogo de Zé Miguel, na sequência da cobrança de um livre frontal.

Ao intervalo: 0-2


A equipa de Pereira voltou a entrar bem na segunda parte mas já sem conseguir criar as dificuldades à defensiva adversária que criara na primeira metade. O Vigor, com uma vantagem confortável, foi-se limitando a gerir a vantagem de uma forma tranquila, sem arriscar em demasia.
Sem nada a perder, os pereirenses passaram a atuar com três defesas a partir dos 73m, com Rui Gonçalves a atuar como segundo ponta de lança. Foi dele a última oportunidade de golo para os da casa, aos 80m, ao rematar ao lado do poste uma bola que lhe caíra nos pés no interior da área.
A fechar o jogo, aos 85m, a machadada final do Vigor, ao aproveitar o balanceamento dos locais para, através de bom envolvimento pelo lado direito, assistir o avançado João André (outro filho da terra) para o terceiro golo da sua equipa.

Vitória justa, embora por números exagerados, da equipa de Fala, que soube tirar partido da sua maior maturidade competitiva para traduzir em golos o seu futebol. O ADCR Pereira, abnegado, pecou ao consentir o golo muito cedo sem nunca conseguir materializar as oportunidades criadas de forma a voltar à discussão da partida.




Arbitragem: Arbitragem tendenciosa e arrogante. A festa da Taça não merecia uma equipa de arbitragem tão mal preparada. No meio de inúmeros equívocos, ficaram por assinalar duas grandes penalidades a favor dos da casa. À beira do intervalo, foi perdoada uma expulsão ao Vigor por falta dura sobre Palhas à entrada da área cometida por um jogador que já tinha visto um amarelo na partida.
  


sábado, 1 de novembro de 2014

Resultados (Formação)


Infantis: ADCR Pereira 1-0 Brasfemes (Kika)

Benjamins: ADCR Pereira 7-0 Arzila (Maximo (4), Miguel Mendonça (2), Luís Alexis)


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ADCR Pereira 4-1 Moinhos

Excelente ambiente no Complexo Desportivo de Santo Estêvão para assistir à partida entre o ADCR Pereira e o Moinhos, com a equipa local a tentar, perante o seu público, o regresso aos triunfos.



ADCR Pereira: Pedro; Peralta, Maurício, Nando, Mendes; Palhas (Rui Gonçalves 85'), Zé Miguel, Rui Carlos; Rui Tinoco (Kovic 81'), Rebelo (Gomes 68'), Tarrafa

Suplentes não utilizados: Meco, Daniel, Xano, Bento

A equipa da casa entrou a todo o gás na partida criando a primeira ocasião de golo ainda não estava decorrido o primeiro minuto de jogo, com Rui Tinoco a rematar para uma defesa difícil do keeper do Moinhos. Foi o mote para uma primeira parte de total domínio pereirense, com a equipa a fazer uma pressão sufocante em meio campo adversário que desmontou completamente a sua saída de bola. Sem soluções, o Moinhos, visivelmente surpreendido, via-se e desejava-se para ter posse de bola, uma vez que, invariavelmente, perdia o esférico ainda em fase de construção, permitindo ao ADCR Pereira ir somando situações para inaugurar o marcador. Rui Tinoco, com uma entrada fantástica em jogo, liderava as ofensivas de Pereira, estando à beira do golo por três vezes nos primeiros quinze minutos.
Revelando uma grande disponibilidade física, apesar do calor intenso, os visitados praticavam um futebol vistoso, de grande intensidade, com a bola a circular rapidamente entre os seus jogadores e a criar constantes calafrios à defesa adversária, perante uma plateia que se foi empolgando com a qualidade de jogo com que ia sendo brindada. Naturalmente, e com toda a justiça, aos 27m, Tarrafa abriu o marcador ao receber a bola no interior da área após insistência de Rui Tinoco.
Aos 32m, a única oportunidade dos visitantes em toda a primeira metade com um remate a surgir no interior da área mas Pedro a mostrar que estava presente e a negar o golo com uma defesa com as pernas.
Aos 41m, o momento do jogo. Jogada brilhante do ADCR Pereira, com a bola a circular rapidamente para a esquerda do ataque e Rui Carlos a tirar um cruzamento perfeito para Tarrafa aparecer, à matador, a cabecear para o fundo da baliza e bisar na partida. Um hino ao futebol, para gáudio dos adeptos presentes.


Ao intervalo: 2-0

A segunda parte iniciou-se praticamente com o terceiro golo dos da casa. Bola metida nas costas da defesa do Moinhos, com o defesa a falhar a intersecção, e Rui Tinoco, como uma flecha, a "disparar" para a baliza e  a colorir a sua grande exibição com um merecido golo.

Logo a seguir, aos 53m, foi Rui Carlos a poder fazer o quarto golo, após nova excelente jogada no ataque pereirense, ao encostar para uma grande defesa do guarda-redes.
Depois, com uma vantagem de três golos, o ADCR Pereira baixou um pouco o ritmo do jogo, dando origem a um periodo mais repartido, em que deu alguma iniciativa ao adversário, sem nunca perder porém o controlo do desafio. Foi a equipa local, inclusive, a que esteve sempre mais perto de dilatar o resultado. Aos 80m, expulsão para os homens do Moinhos após entrada violenta sobre Rui Carlos.
Aos 87m, na sequência de um pontapé de canto, o ADCR Pereira elevaria para 4-0 através de Zé Miguel que apareceu a cabecear de forma imparável.
Já sobre o final da partida, o Moinhos teria ainda tempo para reduzir na marcação de um livre frontal batido de forma "estudada".

Vitória retumbante do ADCR Pereira, numa partida em que foi sempre muito superior ao seu adversário, rubricando uma fantástica exibição e fazendo por merecer inteiramente a diferença no resultado.


Arbitragem: Arbitragem tranquila na 1.ª parte, desceu bastante na segunda ao deixar passar muitas faltas claras, com um critério pouco aceitável. Aos 77m,  ficou por marcar um penalty claro, na área do Moinhos, por mão na bola.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Adémia 1-0 ADCR Pereira

Tarde de muito calor na Adémia para receber um interessante desafio que opunha o clube local ao ADCR Pereira, duas equipas moralizadas pelas vitórias alcançadas na ronda anterior.

ADCR Pereira: Pedro; Nando, Daniel, Maurício, Peralta; Palhas, Bento (Rui Góis 62'), Rui Tinoco, Tarrafa (Rebelo 65'), Rui Carlos; Zé Miguel (Xano 70')

Suplentes: Meco, Leo, Mendes, Kovic


A partida iniciou-se num ritmo baixo, toada que se manteve durante toda a primeira parte, com a iniciativa de jogo a pertencer aos da casa mas o ADCR Pereira a ser sempre mais perigoso na resposta. Com as equipas encaixadas e receosas de se desposicionar, as oportunidades de golo foram escassas. O Adémia insistia na posse de bola e na tentativa de colocar bolas nas costas da defesa de Pereira que, no entanto, se mantinha concentrada e em bloco. A excepção foi uma ocasião em que o ponta de lança se conseguiu isolar mas permitiu uma grande defesa a Pedro numa saída arrojada dos postes.

Ao intervalo: 0-0

O ADCR Pereira entrou na segunda parte a tentar surpreender, fazendo uma pressão muito alta, que durante os primeiros quinze minutos sufocou completamente o adversário, incapaz de sair da teia montada pelos pereirenses. Neste período, o jogo mudou completamente de cariz e o ADCR Pereira esteve perto de chegar à vantagem por três vezes. O destaque vai todo para uma recuperação de Rui Tinoco à entrada da área, aos 50m, seguido de espetacular remate a rasar o poste da baliza do Adémia quando os adeptos já se preparavam para festejar. 
Aos 64m, e completamente contra a corrente do jogo, quando os da casa conseguiram finalmente sacudir a pressão, cumpriu-se a velha máxima do futebol "Quem não marca, sofre". Na sequência de um canto marcado à maneira curta, uma falha de marcação da defesa permitiu a um jogador contrário aparecer sozinho a cabecear para o único golo da partida. Foi o momento do jogo, com a equipa de Pereira a sentir muito o golo e a quebrar animicamente.
De modo inverso, o Adémia ganhou confiança e aproveitou a desorganização momentânea no adversário para criar ocasiões soberanas para dilatar a vantagem. Tal não aconteceu e, nos derradeiros minutos da partida, o ADCR Pereira ainda teve força para, num último suspiro, estar perto do golo em jogo direto, mas ninguém conseguiu aproveitar a confusão na área para empurrar a bola para a baliza do Adémia

A vitória sorriu à equipa da casa numa partida equilibrada, que podia ter pendido para qualquer dos lados, mas em que marcar primeiro foi decisivo para o desfecho final.


Arbitragem: Algo insegura, embora sem influência no resultado. Ainda assim, parece haver falta sobre Daniel junto à bandeirola de canto, no lance que dá origem ao pontapé de canto do qual resultou o golo. 


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ADCR Pereira 1-0 Vinha da Rainha

De novo a jogar perante o seu público, o ADCR Pereira ambicionava, nesta 3.ª jornada do Campeonato Distrital da AF Coimbra, alcançar a sua primeira vitória na competição.



ADCR Pereira: Pedro; Nando, Daniel, Maurício, Peralta; Palhas, Bento (Tarrafa 45'), Mendes (Rui Góis 72'), Tinoco (Kovic 77'), Rui Carlos; Zé Miguel

Suplentes não utilizados: Leo, Xano, Deryk, Gomes.


O ADCR Pereira entrou no jogo de forma desinibida, a jogar de igual para igual frente a uma equipa do Vinha da Rainha com aspirações na prova. Relativamente ao onze apresentado na jornada anterior, Tinoco entrou para dar velocidade à ala direita e Mendes apareceu no apoio ao avançado Zé Miguel. Os primeiros quinze minutos foram dominados pelos homens da casa que pressionavam muito à frente, com muitas recuperações de bola no meio campo adversário a causarem muitas dificuldades ao seu oponente, na sua fase de construção. Neste período, o ADCR Pereira podia ter marcado numa das muitas saídas rápidas com Rui Tinoco, aos 8m, na direita, a servir na perfeição Zé Miguel que não conseguiu cabecear para o golo. Aos 12m, excelente entendimento pela esquerda entre Zé Miguel e Rui Carlos com este a não conseguir direccionar o cruzamento.

Aos 18m, lance caricato na defesa da casa com o Vinha da Rainha à beira do golo por três vezes mas primeiro Pedro e depois Daniel por duas vezes, em cima da linha de baliza, negaram autenticamente o golo aos adversários. Este lance enervou a equipa e o Vinha da Rainha aproveitou para tomar conta da partida. O ADCR Pereira não voltou a conseguir pressionar como no início, passou a jogar com os setores muito distantes uns dos outros, permitindo ao adversário sair com facilidade e manobrar entre linhas, causando muito perigo no seu jogo de tabelas pelas laterais. Nesta fase, adivinhava-se o golo dos visitantes mas, até ao intervalo, com a defesa  de Pereira a passar por calafrios constantes, o resultado manteve-se, ora por desacerto dos avançados do Vinha da Rainha, ora pela fantástica exibição de Pedro.

Ao intervalo: 0-0

Na segunda parte, os visitantes voltaram a entrar melhor mas encontraram uma equipa de Pereira reequilibrada, que não mais permitiu as facilidades da primeira metade. A entrada de Tarrafa no jogo serenou o meio campo, encurtou os espaços e, a partir dos 60m, a equipa da casa voltou a dominar as operações. Foi, pois, sem surpresa que começou a criar perigo na baliza contrária, com Tinoco a estar perto do golo aos 62m. Aos 74m, golo anulado a Rui Góis, que tinha entrado há dois minutos. Grande jogada de Rui Carlos pelo lado esquerdo, cruzamento rasteiro e o jovem ponta de lança a antecipar-se ao guarda-redes adversário mas o auxiliar assinalou fora de jogo.

Foi o aviso para uma recta final em crescendo dos pereirenses, com vários passes de rutura a isolar os seus avançados velozes, perante uma defesa adversária que subira no terreno. Num desses casos, já em período de compensação, Rui Carlos progride sobre o lado esquerdo em situação de dois para um, tenta fintar o adversário e quando faz o passe para o meio, este, de carrinho, desvia a trajectória da bola com o braço. Grande penalidade indiscutível no ultimo minuto da partida que Tarrafa converteu com classe, oferecendo os três pontos à sua equipa.

Excelente jogo de futebol e uma merecida primeira vitória da época para a equipa da casa que soube sofrer e esperar pela oportunidade de levar de vencida a equipa do Vinha da Rainha, que não sendo uma equipa qualquer, valorizou em muito este importante triunfo. Destaque para a exibição monumental de Pedro que esteve em grande e contribuiu decisivamente para o resultado obtido.






Arbitragem: Em bom plano. Algumas dúvidas no lance do golo anulado, uma vez que Rui Carlos parece cruzar praticamente em cima da linha de fundo.